É oficial. A Troika reuniu no passado domingo com JC e seus amigos, naquela que ficará para a história como uma "almoçarada e tarde bem passadas, à mesa com gente boa". Segundo o que foi possível apurar, a difícil situação em que o país se encontra, e as turras sucessivas entre a classe política portuguesa, levaram os aclamados representantes da ajuda externa a recorrer a figuras bíblicas e religiosas com o propósito de ajudar o mesmo.
Ainda assim, e depois de uma "chanfanada à moda antiga", não parecem ter sido produzidos resultados satisfatórios. Segundo o Sr. Monhé do FMI, "Jesus recusou-se a ajudar Portugal. Embora tenha reconhecido que as rezas e missinhas mandadas dizer neste país tenham contribuído (e muito) para a beatificação dos céus, disse que já ajudou o suficiente, e está a começar a ficar farto..."
Segundo o recém re-ressuscitado, "Já mandei a minha mãe umas poucas de vezes a Fátima, mas os tipos não se endireitam! O último segredo que ela levou era de que as contas públicas iam afundar, e o que fizeram os tipos? Bota de construir uma igreja brutal e gastar milhões de euros na visita do papa! Passo o dia a ouvir "Ajudai-me Jesus! Acode-me Senhor! Valha-nos Deus!" estou farto! Por isso, como eles dizem muito "Que seja o que Deus quiser!" e eu quero mesmo é que eles se afundem de vez!
Ao que parece, o plano externo inclui a venda de dívida portuguesa no reino dos céus, no entanto, até agora não parecem aparecer compradores interessados. Moisés, representante do povo judaico, anunciou já que não comprará dívida a Portugal "... pelos Autos de Fé que fizeram ao nosso povo, mas pior ainda porque não existem garantias reais de bom pagamento." Já Shiva, deus dos hindus, justificou-se dizendo "... (não ter) mãos a medir com esses gajos!"
De fora das negociações ficaram Alá, que decidiu não comparecer devido à existência de vinho na mesa, e Paulo Futre, que preferiu ir fazer anúncios que o ridicularizam mas sempre lhe dão uns trocos.
Sem comentários:
Enviar um comentário