1.º Prémio Peru d'Ouro

O Blog da Emília ao abrigo do art. 31.º dos seus Estatutos, enquanto Entidade Privada sem Fins Construtivos, decidiu instituir um prémio, por vontade de nossa senhora Dr.ª Emília, que «reconheça a coragem e a participação cívica do povo português na prossecução do bem maior, aquele que de modo altruístico e sem temer sacrifícios desmesurados na sua pessoa ou na dos seus, não fuja da sua responsabilidade enquanto ser social, enquanto homos lusitanis, que intervenha e que faça a sua voz - a nossa voz - soar mais alto».

Com esse propósito em mente o Blog da Emília decide criar o Prémio Peru d'Ouro. Prémio Peru d'Ouro será um prémio anual, que tentará preencher uma grave lacuna existente no universo dos galardões atribuídos em Portugal, a de premiar a honestidade, a valentia, a coragem, a pujança daqueles que sacrificam tudo, sem esperarem nada em troca, sem olharem a meios… sem olharem às nefastas consequências que as suas acções comportam, para si e para os seus.

Neste espírito, o Prémio Peru d'Ouro não poderá senão galardoar uma pessoa que tenha feito algo de exemplar, que aos olhos dos seus pares não passe despercebido. Como dizia um dia um locutor do canal Regiões TV é necessário agir, não pensar, não teorizar, mas agir, é isso que falta neste País. Mais do que isso, pretende-se recompensar aquele que sem qualquer aspiração a nada, a nenhum cargo, a nenhuma notoriedade de qualquer espécie, tenha através das suas acções feito o que todos deviam fazer.

Dada a recente onda de problemas económicos que afectam o nosso cantinho, decide-se consagrar feitos na área da economia, e em especial na sua vertente financeira. É por aqui que a urge com maior premência a necessidade de um herói. 

O 1.º Prémio Peru d’Ouro vai ser entregue a Carlos Rafael Gouveia, que sem medo, pelo bem maior, agiu desinteressadamente, combatendo de modo estóico, quase digno de uma odisseia, um dos cancros deste país, as instituições de crédito fácil. Muitos recuariam, fugiriam, deixavam sem lhes oferecer resistência que lhe ficassem com o cú e dois tostões. Mas Carlos decidiu que era tempo de alguém se chegar à frente, e sem qualquer medo da reacção concertada daqueles malfeitores agiu, e bem…

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Do Blog da Emília, Obrigado por tudo e que o teu exemplo inspire muitos mais.