Passos Coelho, O Africano

Depois de uma generalizada reacção de gozo pela populaça lusitana à notícia que o futuro primeiro-ministro português, o Dr. Pedro Passos Coelho, é afinal o candidato mais africano de todos - mesmo à frente de Sócas, conhecido frequentador da secção de prostitutos cabo-verdianos do parque Eduardo VII - sendo já conhecido por Obama de Massamá, o Afinal conseguiu obter mais informações sobre o assunto. Apesar de ser o candidato mais africano, o caucasiano Passos Coelho, interpelado nos corredores da TVI, depois da entrevista com Louçã, por Emília, que andava ali a distribuir flyers para uma rave a realizar no fim do mês em casa do ministro das finanças, que lhe perguntou o porquê do PPD não ter nenhum deputado negro, ao que Passos Coelho respondeu: «não é racismo, simplesmente ainda não se encontram reunidas as condições políticas e sociais, mas com a minha eleição, com a eleição de um brother, isso progressivamente vai mudar... eu tive um sonho, em que um dia na bancada parlamentar do PPD se escute Kizomba e Kuduro, aquando dos intervalos das sessões, nos computadores dos deputados africanos».

Quem já veio dar a sua palavra de apoio e de solidariedade institucional foi o líder espiritual da comunidade africana em Portugal, o Prof. Huambo: «Pedro Passos Coelho é um homem corajoso, de uma humanidade ímpar, é um orgulho para a comunidade africana ter um dos seus mais valiosos filhos na corrida para Belém, e como bom preto que é, ganhará à vontade uma corrida, mesmo que do outro lado esteja um branco pedófilo que faz jogging».

No entanto, nem tudo são peras doces para o Nobre Candidato o Dr. Passos Coelho, pois já se iniciou um uma mega investigação pelo Ministério Público às suas declarações de que casou com África podendo se revestir o ilícito criminal da bigamia, punido com pena de prisão até dois anos.

O jurista do Blog, o Dr. Leitão, veio dizer, que «pode ser um dos maiores casos da história, aquilo que eu chamo de omnegamia, estar casado com praticamente tudo o que mexe à face da terra, eu nem quero imaginar o pobre coitado que terá que fazer o inventário neste caso».