segunda-feira, 16 de maio de 2011

«A solução está no cacau!»


O blog da Emília tem-se dedicado a encontrar posições alternativas à resolução da crise económica que o país enfrenta para além da intervenção do FMI. Foi neste âmbito que o Emília deu de caras com uma extraordinária (e de todo tola) medida para combater o déficit da balança comercial. O autor desta medida, Joaquim Tim Raba (apresentado na foto em cima à direita, irmão do já referido pelo blog Tarou Co Tim Raba), propõem que Portugal se vire para as inclinações da teoria do comércio internacional de David Ricardo, a qual propõe que os países produzam os bens que podem produzir nas condições mais favoráveis. É claro que é do conhecimento público que Portugal já não pode produzir mais vinho do Porto, visto esta cidade e toda a região do Douro terem sido vendidas para saldar dívidas que o estado contraiu na compra de objectos deveras úteis em leilões electrónicos como o nariz do falecido cantor Michael Jackson (agora exposto no Pentelhão Nacional) ou o testículo esquerdo de Carlos Castro (que pode ser visto no Museu Nacional do Bizarro em Arganil), e que este vinho era o único produto que Portugal poderia ter para expor no mercado como sendo produzido em condições favoráveis. O que Joaquim no entanto defende é que o estado português incentive a compra dos simpáticos anões, de nome Oompa Loompa para destacar Portugal na cena internacional da produção de chocolate. «A solução está no cacau, há que apostar agora na compra destes pequenos amigos, pois eles podem realmente tirar o país da fossa com as suas capacidades de produção! Para além disso o preço do metro de cada Oompa Loompa está agora no seu nível mais baixo em 40 anos, pelo que os gastos iniciais serão menores que os necessários para impedir que a pele caia finalmente da cara de Ferreira Leite!», disse Joaquim ao nosso blog, que na possibilidade de incorrer em mau jornalismo se limitou a fechar a matraca e a não comentar as divagações de um economista senil.

1 comentário:

  1. Quando desfalecer de vez quero ser enterrado no Pentelhão nacional. Acho que mereço.

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